O eu do passado
- Luis Paulo
- 17 de fev.
- 1 min de leitura
Encontrei meu eu do passado. Ele fica feliz por ver onde chegamos, a independência, liberdade e solidão que tanto almejamos enfim, conquistados. Ele pergunta se eu me abri, eu disse que sim, mas às custas de muita coisa e de algumas pessoas. Eu digo a ele que quase ninguém é confiável, confie em você mesmo, serão desilusões que passarão e você permanecerá. De certa forma você é feliz. De maneira torta e ambígua, distorcida e mecanicamente feliz. O que você ama sempre lhe escapa, então escolheu não amar mais. Nem a si.
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