Nada
- Luis Paulo
- 9 de mar.
- 1 min de leitura
Noite de festa, pessoas aparentemente felizes, acredito que é fachada. Futilidades, superficialidade, superiodade querendo ser transparcida porém não conseguem. Foi perguntado o que minha alma quer aprender, qual o sonho do momento e o que me faz sorrir.
Tirando a piada óbvia, quem faz o palhaço sorrir, ou seja, aquele responsável por trazer alegria e solução para os outros também precisa de cuidados, posso dizer que minha alma está quebrada e deseja ardentemente não estar. Estou em um não pertencimento, uma espiral de decepções e malícias que não planejei. Como ser feliz se tudo é RASO?
Entender a sutileza, a incoerência, os atos robóticos que somos forçados, traz conforto, de certa forma. Aja assim, seja assim, se vista assim que você será bem-visto. Mas o que faz minha alma feliz posso dizer que ver meu sobrinho. Um poço de esperança de 1 ano de idade que faz todos os problemas do mundo evaporarem. Temos a questão da distância, a irmã mora longe e ainda não tem planos imediatos de retornar. O que fazer então?
Nietzsche pergunta, em Assim falou Zatrusta, algo semelhante:
Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?
Tirando o fato que a eternidade não é a mesma em todas as situações e considerando a minha efêmera eternidade, vivo sabendo que é um conceito vasto demais para quem já teve o coração perdido em tantas searas.
Agora de forma prática. O pode ser feito? Tratamento, não fugir, estudar e aprofundar o tema, aceitar, exercícios físicos, meditação, pedir perdão quando necessário, aprender e sendo bem repetitivo, tentar ser feliz.
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